terça-feira, 28 de junho de 2011

VIAGEM FUTEBOLISTICA 5


- A minha chegada à Córdoba procedente de Rosário se deu as quatro da matina e fiquei avido para a chegada do Sol. Foi uma alegria para mim caminhar nas ruas de uma cidade fanática por futebol, mas esquecida pela mídia mundial.

- A cidade é reduto de equipes coperas e peleadoras, no caso, Talleres (que venceu a conmebol em cima do CSA em 99), do Belgrano que ascendeu no domingo a divisão principal platina, do Instituto rival feroz dos primeiros citados, do Racing de Còrdoba que assimcomo seus três irmãos já disputou a primeirona argentina. O meu comunismo me obriga a citar o General Paz Juniors o representante da city na quarta divisão. As demais equipes lutam para sair da condição de amadoras para o profissionalismo (se bem que o amadorismo deve ser respeitado).

- O meu filosofar anarquista (impulsionado pelos jhornais anarquicos adquiridos em Buenos Aires, em bancas de jornal) me imnpulsinava para querer conhecer as canxas dois conco times além do Chateuau Carrerra o estádio da Provincia. Depois da explicação da hermosa guia de turismo, deduzi ser complicado ir de norte a sul, leste e oeste da cidade.

- Córdoba fervilha nas ruas de torcedores com as camisas de suas equipes, não é frequente camisas de Boca, River, Independiente, Racing e San Lorenzo (apesar de se encontrar). As cinco equipes citadas são os gigantes argentinos os demais times são grandes, médios e pequenos.

- Depois de passar por Resistência e Assunção o Paraguay, rumei para outro país da América do Sul, só que este incrustado no território colonizado pelos portugueses e que proibiu com veemência a sua separação, se alguém duvida, vá ao Paraná e veja se ele não é outro país.


continua Alberto Lima

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Opiniões sobre o caso Jobson

Olá a todos!


Estamos todos acompanhando a novela sobre o caso Jobson. Vários capítulos já foram passados. De início, como um vilão; depois, na trama fomos vendo o lado humano do jogador. E que o caso de Jobson seja usado de forma didática para e pelos nossos jovens. Até porque o capítulo final ainda não foi apresentado...


Nesta linha, vinculo um texto legal sobre o tema, postado pelo colunista Walter Hupsel no site do yahoo. O link do original é este aqui: http://colunistas.yahoo.net/posts/11860.html


"O caso Jobson: ilegal e imoral?"


"Na última terça-feira (21), Jobson, o ex-atacante do Botafogo e atual artilheiro do Bahêa, foi a julgamento na Corte Arbitral de Esporte (CAS) em Lausanne, Suíça, por ter sido pego no exame antidoping com cocaína e crack. O julgamento acabou e o veredito sairá em 60 dias, segundo informações oficiais. Ele pode ser absolvido e voltar aos campos definitivamente ou pode ter a pena máxima e ser banido, para sempre, do futebol.


Está em jogo o velho problema, a velha confusão proposital, deliberada, entre doping e uso de drogas. A pressuposição da prescrição do doping, e sua consequente punição nas instâncias esportivas, é que o atleta que o usa ganha vantagens comparativas sobre seus adversários; tem mais fôlego ou mais concentração. Assim, um atleta dopado se utiliza de meios imorais para ganhar uma competição. Ele não obteve êxito por sua dedicação, por seus esforços ou por seu talento, mas porque ingeriu substância química que lhe deu essa vantagem.


Ora, um atleta desses, que não respeita minimamente a competição 'ética', deve ser punido, e assim o é, desde que pego no exame. Situação completamente diferente é a de um atleta como Jobson, que foi pego no doping porque o exame também acusa uso de substâncias ilícitas, mas que são prescritas por conta das normas jurídicas, pelas leis comuns, penais. Jobson foi pego por uso recreativo de crack e cocaína. Longe de representar vantagens ao seu desempenho, o uso dessas drogas, em especial o crack, o prejudica nos gramados.


Logo, o seu uso pode constituir um 'ilícito' penal, mas nunca uma atitude imoral e antiética perante o esporte e a competição. O uso de drogas recreativas deveria ser, primeiramente, uma questão de saúde pública e punir esse comportamento seria, no máximo, de competência das esferas penais do Brasil, nunca deveria ser das autoridades esportivas internacionais.


Mas não. Embora os advogados de Jobson estejam confiantes da absolvição, a CAS poder julgar isso e mesmo banir um atleta por uso de drogas (não de doping) é em si mesmo um absurdo que só reforça o estigma do jogador, que necessita de ajuda, não de punição.


Algum amante do futebol, do jogo, da plástica, realmente acha que Maradona – um dos melhores jogadores da história – deveria ser banido do futebol por seus hábitos privados? Podemos condenar tais hábitos, achar que são a encarnação do mal etc… Mas punir esportivamente é o cúmulo da hipocrisia higienista.


Longe de resolver o problema, o conservadorismo da Wada (Agência Mundial de Doping) e da CAS, ao igualar uma atitude antiética e uma ilegal, só o agrava. Longe de dar suporte a quem necessita, a punição significa um último “caldo” numa pessoa que está se afogando.


Sorte aí, Jobson! E BORABAHÊAMINHAPORRA!!!"


A minha opinião particular sobre o tema foi esta:


"Concordo contigo Walter, irmão das três cores do time de raça e tradição. Punir um atleta que já se imputou uma pena para a própria vida e seu corpo é fora de propósito. E saliente-se que o jogador já foi penalizado por um ano fora dos gramados, o que depois foi reduzido para seis meses. Não está se pregando impunidade, mas, pede-se coerência.".

segunda-feira, 13 de junho de 2011

As rapidinhas de segunda - 13 de junho

Olá a todos:


Vamos as rapidinhas desta segunda-feira, dia 13 de junho de 2011, dia de Santo Antônio:


1º) Sinal Amarelo: o Vitória venceu o Duque de Caxias no Rio de Janeiro (3 x 2) e saiu da situação díficil que se encontrava recuperando-se no campeonato da segunda divisão.


2º) Sinal vermelho: O Bahia empata mais uma em casa ( 1 x 1 com o Galo Mineiro) e se coloca em complicada situação na tabela da série A.


3º) O esporte é assim, mas, infelizmente, o velho Ypiranga não conseguiu o retorno a série A do campeonato baiano. Parabéns ao Itabuna, outra força tradicional do nosso futebol.


4º) O campeonato brasileiro (série A) continua esquetando e o São Paulo aproveitando o momento e adquirindo "gordura" para os tempos díficeis que vem por ai...

sábado, 11 de junho de 2011

"Assim falou Neném Prancha"

Homem de poucas palavras, mas perfeito observador e muito inteligente, só falava nos momentos oportunos. Lançava com grande humor as suas frases irônicas para definir os fatos. Adepto do futebol simples e objetivo, ele contestava a forma de joga Domingos da Guia. Neném repudiava o drible,

firula dentro da área:
"Jogar a bola pra cima, enquanto ela estiver no alto não há perigo de gol."
Para muitos torcedores "Neném" era uma figura humana estranha. Apesar de muito conhecido na praia, ele jamais foi visto tomando banho de mar. Antonio Franco de Oliveira jamais gostou de falar sobre o seu passado. Filho de Zeferino, um biscateiro e D. Julia, empregada doméstica, "Neném Prancha" passou os seus 69 anos - nasceu a 16 de junho de 1906 - criando suas frases.
Quando encontrava um menino habilidoso, com jeito de seguir a carreira, "Neném Prancha" o aconselhava.
"Jogador de futebol, tem que ir na bola com a mesma disposição com que vai num prato de comida. Com fome, para estraçalhar."

Talvez por passar praticamente toda a sua vida entre a praia e o seu pequeno quarto na própria sede do Botafogo, assim definia as concentrações:
"Se concentração ganhasse jogo, o time do presídio não perdia uma partida".
Foi também inimigo das superstições que dominam a maioria dos jogadores e dirigentes do futebol brasileiro. Ele sempre dizia que sem talento não adiantavam as promessas:
"Se macumba resolvesse, o campeonato baiano terminava sempre empatado".

Um conselho paternal para os goleiros:
"O goleiro deve andar sempre com a bola, mesmo quando vai dormir. Se tiver mulher, dorme abraçado com as duas".
Admirador do futebol clássico, "Neném Prancha" encarava Didi como um dos maiores armadores de futebol do mundo. Sua resposta era a mesma quando solicitado para comentar o talento de Didi:
"O Didi joga bola como quem chupa laranja, com muito carinho".

Mito do futebol brasileiro, Antonio Franco de Oliveira passou a "Neném Prancha" por causa das mãos - cada uma mede 23 centímetros de comprimento - e dos pés, que poucas vezes calçaram sapatos número 44 - ele preferia os chinelos. A exemplo dos demais funcionários do Botafogo, passou por privações com os frequentes atrasos dos salários. Mas nunca pensou em largar o clube de seu coração. Foi há muito custo que ele concordou em se internar numa casa de saúde.

"Neném Prancha" jamais pensou em casamento, porque o pouco dinheiro que ganhava servia apenas para "Manter o estômago em dia" além disso, "Neném Prancha" não confiava muito na história da Amélia, a mulher de verdade, porque lia diariamente nos jornais as notícias sobre briga de casais:
"Casamento é coisa muito séria para terminar nas manchetes de jornais".
Quando jogador no futebol de praia, "Neném Prancha evitava a cobrança de pênaltis e depois passou à condição de treinador de juvenis e torcedor do Botafogo, ele lançou uma de suas mais famosas frases:
"Penalti é uma coisa tão importante, que quem devia bater é o presidente do clube".

LIVRO ESCRITO POR PEDRO ZAMORA.


BY: DIEGO OLIVEIRA!!!